Você sabia que a música angolana é uma das mais importantes manifestações da cultura deste país? Que ela influenciou também o Brasil e Cuba? Que ela tem diversos estilos como o kuduro, o merengue, o semba e a rebita?
Foto: Internet/Reprodução |
Pois é, a música angolana é rica, diversa e vibrante. Mas, infelizmente, ela não é tão valorizada e reconhecida como deveria. Muitos artistas angolanos enfrentam dificuldades para divulgar seus trabalhos, ganhar dinheiro e viver da sua arte.
Mas por que isso acontece? Quais são os principais desafios e obstáculos que a música angolana enfrenta? E o que pode ser feito para mudar essa situação?
Neste artigo, vamos tentar responder essas perguntas e mostrar como a música angolana pode se tornar mais rentável e popular. Acompanhe!
Por que a música angolana rende quase nada?
1. A falta de apoio e incentivo
Um dos principais problemas que a música angolana enfrenta é a falta de apoio e incentivo por parte do governo, das empresas e da sociedade. Não há políticas públicas efetivas para fomentar a produção, a distribuição e a divulgação da música angolana.
Não há investimentos em infraestrutura, em educação musical, em eventos culturais, em rádios e TVs públicas. Não há incentivos fiscais, subsídios, patrocínios ou editais para os artistas angolanos.
Isso faz com que muitos músicos tenham que se virar com recursos próprios, sem contar com uma rede de apoio profissional. Muitas vezes, eles não têm acesso a equipamentos de qualidade, a estúdios de gravação, a plataformas digitais, a meios de comunicação, a agentes, a produtores, a empresários. Eles têm que fazer tudo sozinhos, sem orientação ou assessoria.
Além disso, muitos artistas angolanos sofrem com a falta de reconhecimento e valorização por parte do público. Muitas pessoas não consomem ou não pagam pela música angolana, preferindo ouvir músicas estrangeiras ou pirateadas. Muitas pessoas não conhecem ou não respeitam a diversidade e a originalidade da música angolana, ignorando sua história e sua importância para a identidade nacional.
2. A concorrência desleal e a pirataria
Outro problema que a música angolana enfrenta é a concorrência desleal e a pirataria. Com a globalização e a internet, os artistas angolanos têm que disputar espaço e atenção com músicos de todo o mundo, muitas vezes com mais recursos, visibilidade e prestígio. Além disso, eles têm que lidar com a cópia ilegal e a distribuição não autorizada de suas obras, que prejudicam seus direitos autorais e seus ganhos financeiros.
A pirataria é um fenômeno muito comum em Angola, onde há uma grande oferta de CDs e DVDs falsificados nas ruas, nas feiras e nos mercados informais.
Muitas pessoas compram esses produtos por serem mais baratos ou por não terem acesso aos originais. Muitas pessoas também baixam músicas gratuitamente na internet, sem se preocupar com as consequências legais ou éticas.
Isso faz com que os artistas angolanos percam uma parte significativa de suas receitas, que poderiam ser usadas para investir em seus projetos, em sua carreira e em sua qualidade de vida.
Além disso, isso faz com que eles percam o controle sobre suas obras, que podem ser alteradas, adulteradas ou usadas indevidamente por terceiros.
3. A falta de profissionalização e inovação
Um terceiro problema que a música angolana enfrenta é a falta de profissionalização e inovação. Muitos artistas angolanos não têm uma formação musical adequada, nem conhecimentos técnicos ou gerenciais para administrar seus negócios.
Muitos artistas angolanos não têm uma visão estratégica, nem um planejamento de longo prazo para suas carreiras. Muitos artistas angolanos não têm uma identidade artística definida, nem um diferencial competitivo para se destacar no mercado.
Isso faz com que muitos músicos angolanos sejam amadores, improvisados ou repetitivos em seus trabalhos. Eles não conseguem produzir músicas de qualidade, originais e relevantes para o público. Eles não conseguem se adaptar às mudanças e às tendências do mercado musical. Eles não conseguem se comunicar efetivamente com seus fãs, com seus parceiros e com a mídia.
Como mudar essa realidade?
Diante desses problemas, o que os artistas angolanos podem fazer para tornar a música angolana mais rentável e popular? Aqui vão algumas dicas:
- Buscar capacitação e qualificação profissional, através de cursos, workshops, palestras, mentorias, etc.
- Buscar parcerias e colaborações com outros artistas, produtores, empresários, instituições, etc.
- Buscar apoio e incentivo de programas, projetos, fundos, organizações, etc. que valorizem e financiem a música angolana.
- Buscar proteção e defesa de seus direitos autorais, através de registros, contratos, associações, sindicatos, etc.
- Buscar divulgação e promoção de seus trabalhos, através de plataformas digitais, redes sociais, meios de comunicação, eventos culturais, etc.
- Buscar diversificação e ampliação de suas fontes de renda, através de shows, vendas, licenciamentos, merchandising, etc.
- Buscar inovação e diferenciação de seus produtos, através de pesquisas, experimentações, fusões, etc.
- Buscar satisfação e fidelização de seus públicos, através de feedbacks, pesquisas, enquetes, sorteios, etc.
Conclusão
A música angolana é um patrimônio cultural que merece ser valorizado e reconhecido. Ela tem uma história rica, uma diversidade enorme e uma vibração contagiante. Ela tem potencial para conquistar o mundo e gerar renda para os artistas angolanos.
Mas para isso acontecer, é preciso que haja mais apoio e incentivo por parte do governo, das empresas e da sociedade. É preciso que haja mais profissionalização e inovação por parte dos músicos angolanos. É preciso que haja mais respeito e admiração por parte do público.
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